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Alta da Selic desafia mercado, mas imóveis de médio e alto padrão seguem atrativos

A taxa Selic, que atingiu 14,75% ao ano nos momentos mais recentes, tem gerado reflexos significativos em diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário. No entanto, ao contrário do que se poderia imaginar, o segmento de imóveis de médio e alto padrão mostra resiliência e continua atraente para compradores e investidores.

Com imóveis acima de R$ 1,5 milhão sendo, em sua maioria, financiados pelo SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), cujas taxas acompanham o mercado financeiro, é natural que os juros mais altos elevem o custo do crédito. Ainda assim, o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que opera com recursos da caderneta de poupança, oferece alternativas mais estáveis, com taxas em torno de 12% ao ano — cenário que ainda permite viabilidade para muitos compradores.

“Apesar do ambiente desafiador, muitos consumidores continuam fazendo a comparação entre o valor da parcela do financiamento e o valor de um aluguel equivalente. Quando essa conta favorece a compra, a decisão se torna lógica, especialmente pela construção de um patrimônio familiar”, explica Ladislau Nogueira, especialista do setor. Para ele, a assessoria imobiliária exerce papel essencial nesse processo, garantindo que o cliente tome decisões seguras e informadas.

Do ponto de vista do investimento, a alta da Selic impulsiona a renda fixa, mas essa modalidade não entrega o mesmo potencial de valorização patrimonial que os imóveis oferecem. Em 2024, por exemplo, imóveis bem localizados apresentaram rentabilidade superior à própria taxa básica de juros, reforçando o setor como uma alternativa sólida para investidores que buscam segurança e ganho real no longo prazo.

Diante disso, o critério na hora da escolha segue sendo a principal estratégia. “O ‘tijolo certo’, bem localizado e com potencial de valorização, continua sendo uma das apostas mais seguras, tanto para quem deseja morar quanto para quem busca rentabilidade consistente”, conclui Nogueira.

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